Planejamento estratégico para os novos hábitos de mídia
- GMatos
- 15 de nov. de 2018
- 2 min de leitura

Como fazer um planejamento estratégico assertivo com as mudanças do universo da comunicação? De cada dez telespectadores ou internautas, 3 dividem sua atenção com uma ou mais mídias. Eles viajam nas notícias, mensagens e conteúdos de entretenimento, educativos ou qualquer outro tipo.
Você sabia que o boca a boca foi a primeira manifestação de mídia de sociedade? Agora, com a conectividade em alta, fica claro toda a complexidade de se fazer um planejamento de comunicação. As configurações das mídias no Brasil atualmente, são um retrato da transformação digital e do seu impacto sobre o comportamento dos meios.
Antes, o acesso à internet era exclusivamente fixo, onde apenas 2% da população tinha acesso. Os celulares tinham apenas a função de telefone, e ainda assim, estava nas mãos de privilegiados, que era apenas 9% da população. Hoje, 74% da população está conectada, em sua grande maioria pelo celular (70%).
Com tudo isso, fazer um planejamento estratégico em mídia ganhou alguns pontos de dificuldades, devido a sua diversidade de meios e canais. Isso também se deve a atenção fragmentada e por novos elementos de comunicação, como por exemplo, a interatividade e o protagonismo do consumidor, que vimos muito bem explicado por Philip Kotler em Marketing 3.0.
De olho nas grandes tendências, o posicionamento dos meios revela que o público mais jovem e de classe mais alta, é o maior responsável pela alta penetração do meio on-line como um todo. O mobilie contribuiu significativamente para democratização da mídia digital, de 2015 até 2017, o número de pessoas que acessam os meios digitais e a sua frequência vem só aumentando.
É comprovado que o papel da internet no Brasil tem ampliado o acesso ao conteúdo, sem atender as diferenças de classificação socioeconômica.
Novos hábitos de mídias, novo planejamento estratégico
A internet, cada vez mais, está se posicionando como a mídia que tem associação com a maior parte dos atributos de envolvimento. Ela se destaca no sentido de pesquisar produtos/serviços e de anúncios e como pilar de entretenimento.
O cenário ainda não é estável quando se trata das mídias, o que também não garante uma zona de conforto para o planejamento estratégico. Essa transformação deve continuar alterando todo o cenário físico e principalmente o comportamental.
Para garantir maior assertividade no seu planejamento estratégico é fundamental continuar se adaptando de maneira versátil, em relação as constantes mudanças. Mas também é bom levar em conta alguns princípios que funcionam como guia para qualquer planejamento estratégico, seja de comunicação, mídia ou conteúdo, como:
Conhecer o público-alvo;
Pensar nas mídias como qualquer interação entre pessoas e conteúdo;
Não focar apenas em alcance.
É preciso criar um elo emocional ou racional que será estendido ou apelo publicitário. Entregar a mensagem certa no momento certo e com a linguagem criativa e adequada às características dos telespectadores, é a melhor alternativa.
E você, como tem feito para criar um planejamento estratégico mais assertivo diante de tantas mudanças nos hábitos de consumo? Compartilhe suas ideias e resultado, nos comentários. Quem sabe assim, podemos chegar a uma estratégia mais eficaz?!
Até a próxima!
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